sábado, 19 de junio de 2010

Primeiros dias

Hola, chicos!

Como prometi, tentarei falar um pouco desses dois primeiros dias de viagem. Como havia dito, chegamos a Bogotá após muito tempo de viagem, e nossas horas de espera no aeroporto de Caracas foram boa parte uma chateação em vista das constantes abordagens por pessoas querendo trocar dólares por bolívares fortes. Na Venezuela, em vista do duplo câmbio - oficial e paralelo -, todos que chegam ao país são abordados por taxistas e até funcionários do aeroporto oferecendo câmbio por valor superior ao oficial. Quanto a nós, fomos especialmente perturbados por um taxista que ficou em nossa cola, contando toda a sua vida, inclusive do tempo que, diz, foi motorista do Hugo Chávez, enquanto esse ainda era Comandante do Exército. Mas depois nos livramos dele, assistimos ao jogo da Alemanha com a Sérvia em uma lanchonete do aeroporto e depois rumamos pra Colômbia.

Chegando a Bogotá, viemos pro hotel, que, como eu também já disse, tem nos proporcionado uma agradabilíssima estada. Ontem, muito cansados que estávamos, descansamos um pouco e à noite fomos pra uma pizzaria aqui perto, lugar muito interessante, mas que estava meio vazio, em especial por causa das eleições que ocorrerão amanhã (segundo turno para o Presidente sucessor de Uribe), em vista das quais são decretados três dias de lei seca. Isso tem esvaziado todos os restaurantes e bares.

Nosso hotel fica no bairro La Candelaria, centro histórico de Bogotá. E hoje pela manhã saímos cedo pra conhecer os principais pontos turísticos das redondezas. Conhecemos a Praça Simon Bolívar, onde fica o Congresso, a Prefeitura, o Palácio de Justiça e a Catedral, a Praça Chorro de Quevedo, onde começou a cidade, o Palácio Presidencial (Casa de Nariño) e, o que nos encantou muito, o Museu do Botero. As obras desse grande artista colombiano, ainda vivo, são muito peculiares, por suas formas digamos "avantajadas" de todos os seus modelos.

À tarde fomos pro Shopping Center Gran Estación, onde almoçamos e fizemos algumas compras. Destaque pro café que tomamos no Juan Valdéz Café, o que faz confirmar a fama de melhor do mundo ao café colombiano.

Agora à noite fomos pra chamada Zona T, calçadão em que se concentram vários restaurantes e bares, que, também em vista da lei seca, não estavam cheios como se espera de um sábado à noite, mas deu pra imaginar como deve ser normalmente.

Não posso deixar de mencionar a educação, prestatividade e simpatia dos colombianos. É realmente impressionante como são todos atenciosos ao extremo, o que parece fazer a fama dos habitantes em especial de Bogotá.

Por enquanto a Colômbia tem fazido valer o seu principal lema turístico: "O único risco é que você queira ficar (el unico riesgo es que te quieras quedar)".

Amanhã vamos à Catedral de Sal e assistir ao jogo do Brasil no conhecidíssimo restaurante "Andres Carne de Res". Depois conto mais pra vocês.

Abraços!!

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